Os bodybuilders — ou “construtores do próprio corpo”, em tradução livre — são pessoas que buscam a modificação muscular por meio de exercícios físicos intensos e alimentação regrada. Assim, mais do que um hobby, o bodybuilding é considerado um esporte que exige dedicação, comprometimento e orientação profissional.
Bom, justamente por ser considerado um esporte, existem diversas competições. E, para participar, é preciso estar filiado a uma federação de bodybuilders.
Então, se você quer saber mais sobre o assunto, continue lendo este artigo! Nele vamos explicar, passo a passo, o que são e para que servem as federações de bodybuilders e ainda mostrar quais são as principais categorias de campeonatos existentes. Confira:
Federação de bodybuilders
Como dissemos, se você é adepto do bodybuilding ou fisiculturismo e deseja competir, é preciso estar filiado a uma federação.
As federações têm como principal função estipular normas e padrões a serem seguidos pelos atletas federados. Logo, se o atleta não for membro de uma federação, ele fica impedido de competir, mesmo que seja nas categorias amadoras.
Uma das principais federações de fisiculturismo no mundo é a IFBB — International Federation of Bodybuilding ou, em português, Federação Internacional de Fisiculturismo.
Fundada pelos irmãos Joe e Bem Wider, em 1946, a IFBB se tornou a maior federação esportiva internacional e comanda o campeonato mais expressivo de bodybuilding atualmente, o Mister Olympia.
A IFBB Brasil
Já no Brasil, o primeiro campeonato de musculação aconteceu em 1947, antes mesmo de existir uma confederação por aqui. Apenas anos mais tarde, em 1976, o esporte foi reconhecido oficialmente pelo Conselho Nacional de Desportos.
Atualmente, a Confederação Brasileira de Musculação, Fisiculturismo e Fitness (CBMFF — IFBB Brasil) é a entidade reconhecida pela IFBB, contando com 24 federações filiadas, 2.700 atletas que participam de competições e um total de 18 mil fisiculturistas.
Federações estaduais
Bom, agora que você já sabe o que são as federações, vale ressaltar que o primeiro passo para competir em campeonatos de bodybuilder é se filiar a uma federação estadual.
Desde 2015, não é necessário que o atleta resida no estado no qual deseja competir, além de poder fazer transferência de entidade. Ou seja, se você mora em alguns dos estados que não têm uma federação, ou por algum motivo não está no seu estado de origem, basta se filiar a outra equipe!
Para fazer parte de uma federação estadual da IFBB, o atleta precisa entrar em contato com a entidade desejada e pagar uma taxa de adesão. No site do IFBB Brasil você encontra os contatos e os endereços de todas as federações brasileiras.
Algumas delas realizam o cadastro por meio de formulário eletrônico e, geralmente, oferecem condições especiais para quem se federa no início do ano. A anuidade varia entre R$100,00 a R$ 200,00.
Após escolher uma federação e se filiar, o fisiculturista estará apto para competir nos campeonatos brasileiros. Mas, antes, ainda é preciso escolher em qual categoria o atleta se encaixa. Vejamos, então, as principais categorias disputadas nos campeonatos da IFBB no Brasil.
Categorias de fisiculturismo
Os campeonatos, em geral, permitem a participação de fisiculturistas de vários níveis, do iniciante aos mais desenvolvidos bodybuilders. As categorias de competição são:
Fisiculturismo, ou Bodybuilding
Nessa categoria, que é exclusivamente masculina, o atleta busca treinar sua musculatura para que não haja pontos fracos. Os músculos devem estar no tamanho máximo, apresentando definição e proporção entre o tronco e os membros inferiores.
Dentro dessa categoria existem ainda as divisões Sênior (até 40 anos) e Master (acima de 40 anos), que apresentam subdivisões por peso. Para competir, é preciso seguir um ciclo de treinos, uma alimentação especial e uma rotina que inclui a eliminação de água debaixo da pele, para que os músculos fiquem em evidência.
Fisiculturismo Clássico
Também composta apenas por competidores do sexo masculino, essa é uma modalidade que não exige do atleta um desenvolvimento extremo dos músculos, sendo, por isso, chamada de clássica.
Aqui são avaliadas as proporções entre altura, peso e massa muscular, prezando pela harmonia e simetria. E as divisões dentro dessa categoria são feitas a partir da altura dos competidores.
Men’s Physique e Women’s Physique
Categoria em que homens e mulheres podem competir (ainda que separadamente), a Men’s Physique e a Women’s Physique foram oficializadas pela IFBB em 2012. É destinada a homens e mulheres praticantes do treinamento com pesos e adeptos de uma dieta equilibrada.
Físicos menos musculosos, harmônicos e com aspecto agradável são avaliados nessa categoria. Além disso, a performance no palco também é um critério julgado.
Fitness Coreográfico
Voltada para homens e mulheres que têm um físico com aspecto saudável, essa categoria avalia, além da estética menos musculosa, a performance coreográfica no palco. Isso inclui os movimentos de força obrigatórios e movimentos livres, com músicas escolhidas pelos competidores.
Bodyfitness
Os atletas que competem nessa modalidade, mais que o aspecto muscular saudável e definido, são avaliados pela beleza geral. Também com versão feminina e masculina, o Bodyfitness julga a composição corporal, o percentual de gordura baixo e, no caso das mulheres, cabelos bonitos e a graciosidade na apresentação.
Biquíni Fitness
Reconhecida pela IFBB em 2010 como categoria de competição, a Biquíni Fitness é exclusiva para a disputa feminina. Aqui as atletas precisam se assemelhar a modelos de passarela: devem demonstrar um leve aspecto de treinamento com peso, serem magras e belas.
Nessa categoria, o aspecto de desidratação e magreza extrema não são bem-vindos. São julgados critérios como cinturas finas, glúteos arredondados e braços e pernas levemente destacados.
Welness Fitness (Feminino)
Criada em 2005 para atender a uma porção de mulheres que não se enquadrava em nenhuma categoria, a Welness Fitness é voltada para atletas que apresentam desproporção dos membros inferiores em relação aos superiores.
Aqui, as atletas devem ter glúteos e pernas volumosos, segundo a forma natural característica da mulher brasileira, e apresentar definição muscular. E a beleza das competidoras também é critério de pontuação.
Por fim, agora que você já sabe como funciona a federação de bodybuilders e as categorias em que é possível competir, não se esqueça de que é essencial contar com orientação profissional para realizar qualquer treinamento físico. Então, para esculpir seu corpo e entrar para o mundo das competições, visite nosso site!
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